sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dançar sem medo


Eu quero dançar até quando meus pés não aguentarem mais. Quero ter calos porque assim saberei que meu esforço valeu a pena. Quero ter a alma leve para poder saltar, as pernas firmes para girar. Queria ser como uma bailarinha de caixinha de jóias, onde a música a faz levantar, com uma ponta perfeita e um tutu espetacular. Seu palco, são aqueles que se encantam por sua leveza. Ao fundo, o espelho seu melhor amigo. Queria ser exatamente assim, e no final quando a música acabasse iria deitar. Pronta para uma nova chance de dançar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ser livre


Foi na música que encontrei o meu mais profundo refugio. Com sentimento se escreve uma canção e com a alma você a canta, exatamente como eu pensava. Um modo simples de representar o complicado. Por isso quem canta seus males espanta, quem toca no fundo envoca a pessoa que por um momento, gostaria de ser um dia. Quem canta, encanta. E é assim que eu desejaria morrer, cantando por onde eu passasse, trazendo alegria em minha melodia. E no meu caixão, terei ao lado meu violão, meu eterno e mais sincero amigão.

"Não quero ele longe, agora, também não o quero por perto. Apenas quero ele ali, exatamente ali. Cada um em seu canto, sem pranto. Mas quero saber que ele estará ali, porque quando a saudade apertar voltarei lá, para olhar. Quem sabe, até me aproximar..."

The game


Eu lutei. Se dissesse que não, estararia mentindo não só a mim mas como a minha própria existência; era parte de mim ou quem sabe tudo em mim. Aquele tal de amor não correspondido, iludido que pouco a pouco foi me confundido. Mas quem ama não tem limites, então eu lutei. Desde o primeiro chega para lá, até o definitivo chega para lá; mas agora com os papeis invertidos, o primeiro seu e o último meu. Eu amei. Eu sofri. Mas eu vivi. E estou aqui para contar que não é tão fácil lutar quando as armas não estão ao seu favor, quando jogo vira e só se sente dor. Como seguir sangrando ? Não sei até hoje, mas só sei é que se cria uma outra força. Como em um jogo. Então você tenta, uma, duas, três até umas trinta vezes. Na primeira você tem um colapso, na segunda um ataque, na terceira uma raiva, seguida de uma decepção até que chega a compreensão. Você percebe que no jogo não tera vencedor, então você larga, mosta suas cartas e começa um jogo novo. Mas dessa vez, com a experiência do passado. Você volta a jogar; tenta, se esforça. Então você usa o truque que você tem na manga, e vira o jogo, dá a volta por cima e ganha. É assim um amor não correspondido, você luta, persiste, então tudo acaba. Mas ele fica, então você o guarda e espera o momento certo. Até que um dia ele volta e resolve te amar, então você muito esperta tenta e se esforça para não cair no jogo dele. E por incrivel, você consegue. Fortalecida e poderosa você diz com gosto : "O jogo virou !"