quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Jaz (ido)

Eis que faço desta
Uma carta expressa
Coberta por lírios 
E algumas molestas

Partiu pra não mais ver
Sem êxito tentou esconder
Mas o olho que tudo vê
Tratou de saber

Como? Não sei lhe dizer
Porém atente ao fornecer 
O que diante de mim jurou ter
Um espécie de selá o que

Muito me alegra
Que tu já te refizeras 
E ao lado de tanta miséria 
Encontrara a vida eterna

Hoje enfim
Coberta de madre selvas
Despeço-me da tola Era
Que aspirava por primaveras


Deixar

O medo de tentar
Sufoca e faz balançar
A insegurança chega até a duvidar
Se seria certo
Ao menos... 
Cogitar chega a ser em vão
O orgulho não abre mão
Ele não escuta o coração
Cobre-se de ouro
E morre tão... Só!

domingo, 16 de novembro de 2014

Desamorando

Achei que seria fácil falar sobre amor,
Mas "QUE DESASTRE SOU!"
Faltam-me idéias.
Sinto falta da apneia.
Poderia sofrer outro desamor?
Tão mais simples é escrever sobre a dor...
Por favor!
Devolvam-me esse dom.



domingo, 9 de novembro de 2014

Preconceito nas eleições

A política é a arte de governar enquanto a palavra discutir é a arte de falar, segundo os brasileiros. Na realidade seria: apresentar questões acerca de algum assunto, analisar apresentando questionamentos. Porem, esse é o problema.

Desde que o Brasil é democracia, o pessoal que nasceu e vive nesse país, leva bem a sério o artigo na constituição que diz sobre “liberdade de expressão”. Falar e falar sem parar e muitas das vezes não escutar é o que torna uma pessoa pobre de argumentos. Para debater sobre qualquer assunto é necessário escutar os diversos lados para praticar a reflexão, desenvolvendo assim uma melhor argumentação futura.

A falta de interesse, de preparo e de conhecimento criam seres humanos como uma “massinha de modelar”. Explicando melhor, uma pessoa “crua de conhecimento” pode ser fortemente influenciada por um veículo de comunicação de massa, família, religião etc. 
O estudo e o aprofundamento são as estruturas primordiais para dar sustância ao que será dito ou escrito.

Nas eleições de 2014, o Brasil teve como nunca uma participação ativa de diversas faixas etárias em um assunto que foi intitulado como “não se discuti”.  Por fim, decidiram discutir. Mas a realidade de cada região, a cultura entre outros temas sociais foram desconsiderados e passaram a julgar o “povo brasileiro” como uma figura única. Um erro.

As milhões de faces que compõem o país deveriam ter sua importância, uma vez que o Brasil é divido em regiões com inclusões sociais totalmente diferentes da capital ou das grandes cidades. 
Notamos ao longo desse período de demasiada informação disponível a todos, porem de interesse de poucos, que criou uma xenofobia ao próprio povo. O amor e respeito ao próximo limitaram-se a escolha de uma presidente.

Tivemos um acontecimento extremamente preconceituoso e vergonhoso contra os nordestinos por apoiarem o PT uma vez que, por serem desenvolvidas economicamente, as regiões sul e sudeste acharam-se no direito que criticar e menosprezar esse povo que construiu o estado em que vivem achando-se mais inteligentes que eles. A repercussão foi imediata por meio das redes sociais que propagavam coisas absurdas.

Acredito que independentemente desse aspecto, o pior preconceito foi o do povo brasileiro para com ele mesmo.

“Momento de luto para a morte do Brasil”, “Vou morar em outro país”, “Vergonha desse lugar”... Aqueles que negam suas origens, suas essências, podem ser os mais inteligentes do planeta e ainda sim serão os mais ignorantes.

domingo, 2 de novembro de 2014

País do Futebol

Pé no chão! 
A sola queima
Feito vulcão.
Mas o sonho do menino,
De jogar no Brasileirão,
É mais forte que uma vida inteira
Baseada só em arroz e feijão.

Põe a chuteira
Com um furo no dedão.
Menor uns dois números 
Ela já não crava no "gramão".
O suor escorre
Na camisa que foi do irmão.
A bola corre
Para que esse esforço não seja em vão.