domingo, 12 de julho de 2015

De olho nas redes sociais

Esse mundo repleto de redes socias contribuiu para desenvolver o meu lado psicopata. O qual eu gostaria imensamente que fosse moderado, mas não é.
Essa mania infeliz de achar que estamos no controle de tudo com apenas um click tem tirado boas horas do meu sono.
Enquanto o meu celular tem bateria, eu estou pesquisando. Não sobre Shakespeare, mas sobre a sua (fake) vida.
Cá entre nós, eu sei e todo mundo sabe que você não aguenta beber nem duas doses de tequila. E que seu copo na mão tem mais energético que vodka.
Mas tudo bem. Se socialmente você faz isso para ser aceito, continue se afundando.
Eu agradeço por você expor sua opinião sobre política, assim eu posso descobrir quem você é de verdade e desfazer nossa amizade (com um click).
O nome disso não é intolerância. O nome disso é "não suportar a tal da falsiane que diz uma coisa e faz outra".
Se você é legal, eu curto suas fotos. Se você não é, eu curto também.
Eu adoro entrar na opção "mapas" do instagram e abrir foto por foto dos lugares por onde você diz que passou. Mas na verdade, seu check in não coincide com o que você postou. Ops!
Eu adoro ver as páginas que você curte no facebook e descobrir que por trás do preto em nome do Rock, existe (um click especial) Bethânia e dietas detox.
O meu álbum favorito é o "marcação de amigos", porque eles postam você nas piores poses, sem efeitos de imagem e na, maioria das vezes,  em situações engraçadas.
Talvez eu seja psicopata mesmo.
Mas talvez eu só queira conhecer quem você é.
Esse fulano que vive de estereótipos facilmente digeridos,  não me interessa nenhum um pouco conhecer.
Provalmente os seus 1567 amigos não saibam, mas você é muito mais do que os seus posts!

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